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sexta-feira, 7 de maio de 2010

1°. Noche Porteña - 29.Dez.2007

(Essa é uma poesia que escrevi em Dezembro de 2007 quando vim pela primeira vez a Buenos Aires, alias a 2a, a primeira foi em 1992, mas infelizmente não lembro muitas coisas daquela vez. Nesse dia eu estava no Hostel Ayres Porteños, era noite, tinha acabado de chegar da rua, e escrevi isso de tão feliz que estava.... espero que vocês gostem e sintam o quanto me apaixonei por aqui, por isso acabei vindo morar rs).

Noche Porteña

As luzes raiam entre as curtinas da minha janela
Abro ela
As pessoas vagam de um lado ao lado, a seu rumo, a seu lugar

Entre os carros nas ruas, está ela, tâo bela, a lua dela, entre as estrelas
Em seu lugar
Passo a passo pelas vielas, da janela, canta Gardel, por una cabeza.

Todas ruas em que se passa, como qualquer lugar, vê-se casas e prédios
Como comuns a tédio
Mas a cada passo que se segue tâo belo se torna o simples fato de estar lá.

Tudo tâo terno, simples e moderno, à luz a luz, torna-se crua
Nua aos olhos que vê.
De ver as luzes das ruas, tudo muda, vê-se pura, la dulca noche de ese lugar

Mi tierra és muy bela, mas da janela, nesta noite, essa terra é tâo linda...
Tâo linda de se olhar
Fecho os olhos e durmo una noche porteña e amanhâ pelas praça, vejo tudo, tudo o que posso nunca mais mirar.

Mas vale olhar pela janela, o que se espera, o espelho do que eu vi
Lembrar das noches porteñas
Lembrar que um dia estive aqui, que saudades daqui, de saudades que sentirei aí!

(Bruno Cohen - 29.Dezembro.2007)

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