Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de maio de 2010

7a. Quatro estações em tortos versos - 20.Ago.2009

Esse é outro tipo de trabalho meu... já mais voltado a poesia... não é uma música. É um poema de amor que escrevi no ano passado. Acho que foi um dia mais poético-filosofico que tive rsrs.... gostei do resultado... foi um pouco dificil escrever-lo... mas gosto disso rs. Espero que curtam...

Quatro Estações em Tortos Versos

Olho na janela
Vejo lá fora a primavera a passar
O sol fresco que com sua brisa, sopra as flores que surgem lindamente
Com seu vento suave, que me leva voando como um beija flor para ti

Olho pela janela
O verão passando, com seus raios de luz e esperança
Queria estar lá fora correndo pelo horizonte com seus raios solares
Para que, com eles eu possa chegar até você

Vejo na janela
O outono que nasce
Lá fora tudo é lindo, como o começo da vida
Que suas folhas soltas me levem longe, até a sua janela para poder ao menos te ver

Vejo da janela
O inverno tenebroso que chega
Com seu vendaval e frio, vejo tudo tão escuro e sombrio
Tudo o que quero e deixar-me levar como uma gota d chuva até o calor de seu peito

Cruzar o céus, como qualquer estação
Viajar pelos sonhos e chegar ao chão
Voar in-sóbrio a tal forte emoção
Inebriar-me insano, sem razão

Para chegar como um por de sol
De raios ultravioletas de sustenido a bemol
Ter de isca a fantasia de em meu anzol
Pescar delirios cegos como sob o lençol

Penetrar nesse devaneio infindo
Razurar as letras desse papel tão lindo
Colorir os desenhos desse quadro e rindo
Trancender ao universo que vem vindo

Na lógica incoerente desse verso
Alcançar o ideal dessa canção ao inverso
De quatro estações que me deixa imerso
A fantasia de cruzar o universo

Padronizar meu caminho torto e pronto
Para qualquer paradoxo de qualquer ponto
Dirija-me perdido, quase caindo e tonto
Ao mesmo ponto de que sai o enredo desse conto

Que a primavera seja dita
O verão seja certo
O outono esteja pronto
E o inverno perto

Que todos sentidos desse incerto
Seja rumo ao ponto que mais quero
Ai onde seja seu deleite e terno
Que seja em seu peito o meu leito eterno

Querer-te tanto é meu credo
O que quero
O que sou
Pois tú es o que venero

(Bruno Cohen - 20.Agosto.2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário