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sexta-feira, 18 de junho de 2010

13a. Poesia do Tempo da Vida e do Silêncio - 19.Jun.2010

(Essa é uma poesia que acabei de escrever... há alguns minutos, falando sobre as dificuldades da vida... talvéz eu tenha me perdido um pouco nesse tema rs.... mas falei um pouco do que eu queria dizer, coisas que penso, espero que curtam).


Poesia do Tempo da Vida e do Silêncio


Como é duro falar de poema
Quando se fala de filosofia
A vida é um grande dilema
Uma grande poesia

Os versos escorrem pelos dedos
Pra rasurar toda a dor
Tirar todo esse gosto azedo
Tentar dizer o que é amor

Seria simples se a simplicidade reinasse
Mas a complexidade é que domina
O que parece fácil é um grande impasse
A dificuldade uma simples rotina

Queria colocar num tudo nesse poema
O segredos de toda a vida
A solução de qualquer problema
Mas a resposta, quem vê, duvida

Embora seja fácil escrever a necessidade
Parece que as respotas da tristeza
Seja apenas a essencia da felicidade
E a dor seja apenas flor da nossa natureza

Mas a mão que nos é estendida
Pode ser um carinho em nossa alma
Alivia a dor em nós ofendida
E um pouco da tristeza se acalma

O tempo corre como o vento
Mas assim como o vento passa
Mesmo quando o vento passa lento
Varre o caminho e nos abraça

Assim o tempo corre em nosso peito
Escurece um pouco o sofrimento
E cada noite nos beija em nosso leito
Para tudo voltar a paz em seu momento

Sejamos feliz na medida do possivel
Pois a felicidade é uma proza dessa vida
Embora pareça algo quase impossivel
Mas tudo volta e sempre será bem vinda

E que esse poema que nada diz sobre tudo
Tudo diz sobre nada e assim são as coisas que vivemos
Falamos mais quando se esta mudo
E o silêncio com o tempo clarea o que vemos

Agora deitemos em nosso tempo
Reinemos em nosso silêncio interno
Tudo voltará aos eixos em nosso templo
Para uma vida plena amor, felicidade enquanto o tempo for eterno

E por mais que eu tentar escrever
Mais vou ver que pra certas coisas não há respostas
Posso escrever, ler e reler, sem entender
As soluções não estarão jamais para nós expostas!

(Bruno Cohen - 19.Junho.2010)

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