Que Caô - 2010
Que auê, caô
Que auê, caô
Caô, que auê
Ninguém consegue se entender
Caô, que auê
Caô, que auê
Que auê, caô
Mais nada vai me surpreender
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Um bando na contra-mão
Um outro a fazer rebelião
Quem vai poder pôr fim
Tudo foi feito assim, enfim
Um tiro na escuridão
Acerta a esposa do ladrão
Inocêntes pagam, é assim
Quem vai poder creer no fim
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Que auê, caô
Que auê, caô
Caô, que auê
Ai, dá vontade de esquecer
Caô, que auê
Caô, que auê
Que auê, caô
E mandar todos se... fuzue
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O pobre anda sem sapato
Coitado pode pisar num caco
Quem cuida da situação?
É o mesmo que causou a confusão
Um velho que cai no afalto
E o menino come carne de gato
E toda essa podridão?
E tem dinheiro saindo pelo ladrão
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O trânsito, a fome, a pobreza, o abuso de riquesas
O desemprego, a favela, os sem terras e as guerras, a violência.
O problema não é esse ai.
O problema esta bem alí.
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Que auê, caô
Que auê, caô
Caô, que auê
Ninguém consegue se entender
Caô, que auê
Caô, que auê
Que auê, caô
Mais nada vai me surpreender
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Quem olha tudo isso ai?
Quem cuida do futuro do pais?
Quem olha a putrefação?
Esta rindo das pegadinhas do Faustão
Quem olha tudo isso?
Quem olha isso tudo?
É quem não assume o prejuizo
É quem não assume o prejuizo
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Que auê, caô
Que auê, caô
Caô, que auê
Ai, dá vontade de esquecer
Caô, que auê
Caô, que auê
Que auê, caô
E mandar todos se... fuzue
(Bruno Cohen - 20.Junho.2010)
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