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sexta-feira, 2 de julho de 2010

17ª. Volver (Carlos Gardel y Alfredo La Pera)

(Hoje postarei além de alguma letra de música ou poesia minha, letras de Tangos famosos e sua tradução e decidi começar por um dos meus favoritos...)

VOLVER

Yo adivino el parpadeo
De las luces que a lo lejos
Van marcando mi retorno...
Son las mismas que alumbraron
Con sus palidos reflejos
Hondas horas de dolor..

Y aunque no quise el regreso,
Siempre se vuelve al primer amor..
La vieja calle donde el eco dijo
Tuya es su vida, tuyo es su querer,
Bajo el burlon mirar de las estrellas
Que con indiferencia hoy me ven volver...

Volver... con la frente marchita,
Las nieves del tiempo platearon mi sien...
Sentir... que es un soplo la vida,
Que veinte años no es nada,
Que febril la mirada, errante en las sombras,
Te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
A un dulce recuerdo
Que lloro otra vez...

Tengo miedo del encuentro
Con el pasado que vuelve
A enfrentarse con mi vida...
Tengo miedo de las noches
Que pobladas de recuerdos
Encadenan mi soñar...

Pero el viajero que huye
Tarde o temprano detiene su andar...
Y aunque el olvido, que todo destruye,
Haya matado mi vieja ilusion,
Guardo escondida una esperanza humilde
Que es toda la fortuna de mi corazón.

Volver... con la frente marchita,
Las nieves del tiempo platearon mi sien...
Sentir... que es un soplo la vida,
Que veinte años no es nada,
Que febril la mirada, errante en las sombras,
Te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
A un dulce recuerdo
Que lloro otra vez...

(Carlos Gardel e Alfredo La Pera)

Tradução:

Volver (Voltar)

Eu pressinto as piscadas
das luzes que ao longe
vão marcando minha volta.
São as mesmas que alumiaram
com seus pálidos reflexos
fundas horas de dor.

E ainda que não queira o regresso
sempre se volta ao primeiro amor.
A velha rua onde o eco disse
"Tua é sua vida, teu é seu querer",
sob o olhar zombador das estrelas
que com indiferença
hoje me vêem voltar.

Voltar...
com a testa vagando,
as neves do tempo
pratearam minha têmpora
Sentir...
que é um sopro a vida,
que vinte anos não são nada,
que febril a olhada
errante na sombra
te procura e te nomeia.
Viver...
com o alma aferrada
a uma doce recordação
que choro outra vez

Tenho medo do encontro
com o passado que volta
a enfrentar-se com minha vida...
Tenho medo das noites
que povoadas de recordações
encadeiam meu sonhar...

Mas o viajante que foge
tarde ou cedo detém seu andar...
E ainda que o esquecimento, que tudo destrói,
tenha matado minha velha ilusão,
guardo escondida uma esperança humilde
que é toda a fortuna de meu coração.

Voltar...
com a testa vagando,
as neves do tempo
pratearam minha têmpora
Sentir...
que é um sopro a vida,
que vinte anos não são nada,
que febril a olhada
errante na sombra
te procura e te nomeia.
Viver...
com o alma aferrada
a uma doce recordação
que choro outra vez

(FIM)

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